INTERREG reúne especialistas em Eficiência Energética e Conservação da Natureza

Out 1, 2019 | Sem categoria

O Funchal recebe, nos dias 3 e 4 de Outubro o 3.º Workshop do INTERREG LuMinAves, um projeto de conservação dirigido às aves marinhas, cofinanciado pelo Programa de Cooperação Territorial MAC 2014-2020.

 

Aves Marinhas, Eficiência Energética e o papel do Voluntariado Ambiental serão as temáticas em debate entre cerca de 20 especialistas da Madeira, Açores e Canárias.

 

O evento incluirá uma sessão aberta ao público no primeiro dia de debate, 3 de Outubro, no Auditório da Secretaria Regional dos Equipamentos e Infraestruturas, onde serão apresentados os principais resultados do projeto, bem como temáticas relacionadas com a conservação das Aves Marinhas e a Eficiência Energética.

 

Esta sessão incluirá ainda o reconhecimento dos voluntários e entidades envolvidos ao longo dos 10 anos da campanha ‘Salve uma Ave Marinha’ e engloba ainda uma visita guiada ao centro histórico de Santa Cruz, num roteiro pela eficiência energética do município.

 

Outro momento aberto ao público será a apresentação de um painel informativo no miradouro do Cristo Rei em Santa Cruz, na sexta-feira, às 18 horas. O painel, que dá a conhecer as aves marinhas da Madeira e os efeitos da poluição luminosa, marca também o 10.º aniversário da campanha ‘Salve uma Ave Marinha’.

 

Ainda neste dia, a equipa do projeto, juntamente com representantes dos municípios e de companhias elétricas da Madeira, Açores e Canárias, contribuirão para definir uma estratégia de mitigação da poluição luminosa para toda a Macaronésia.

 

“Esta estratégia constitui um importante passo não só na minimização desta ameaça que afeta milhares de aves anualmente, mas também no combate às alterações climáticas e promoção da eficiência energética”, refere Cátia Gouveia, coordenadora da SPEA Madeira.

 

Desde 2017, o projeto INTERREG LuMinAves visa reduzir os efeitos nocivos da luz artificial sobre as populações de aves marinhas da Macaronésia.

 

Ao longo dos últimos três anos, os arquipélagos da Madeira, Açores e Canárias, têm unido esforços para melhorar o conhecimento e reduzir a mortalidade deste que é o grupo animal mais ameaçado do mundo.

 

 

Fonte: Interreg LuminAves