Norte reforça investimentos em territórios de “baixa densidade”

Jun 14, 2021 | Sem categoria

Foi recentemente anunciado o lançamento de um concurso de 36 milhões de euros de apoios da União Europeia dirigidos exclusivamente a projetos empresariais localizados em zonas de “baixa densidade” da Região Norte.

 

O anúncio foi feito pelo Presidente da CCDR-N – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, António Cunha, na sessão “Norte: Ativamos Territórios, Criamos Novos Destinos”, no Boticas Parque, onde foram apresentados os principais projetos de dinamização dos territórios de “baixa densidade” do Norte.

 

Estes projetos deverão estar integrados num dos cinco “Programas de Valorização Económica de Recursos Endógenos” (PROVERE) da Região Norte, sendo o financiamento assegurado através do Programa Operacional NORTE 2020, gerido pela CCDR-N.

 

À data, o investimento total de fundos europeus do NORTE 2020 ascende já a 71 milhões de Euros, dos quais metade (mais de 35 milhões) correspondem a decisões recentes de aprovação de investimentos.

 

Na Região Norte, são 5 os “PROVERE”: o programa “MINHO INOVAÇÃO” (envolvendo o Alto Minho, Cávado e Ave), o “AQUANATUR” (no Alto Tâmega), o “TERRAS TRÁS-OS-MONTES” (em Trás-os-Montes), o “DOURO 2020” (no Douro) e o “TURISMO PARA TODOS” (no Tâmega e Sousa).

 

Assista aqui aos TESTEMUNHOS DOS 5 PROMOTORES.

 

Ao abrigo destes programas, são financiados INVESTIMENTOS PÚBLICOS (para a valorização de recursos territoriais, através de infraestruturas de apoio à visitação ou à experiência turística, ou para a reabilitação de património cultural e natural) e de PROJETOS EMPRESARIAIS, ligados à oferta de hotelaria e restauração, empresas de animação turística e negócios relativos ao setor do agroalimentar, património e artesanato.

 

O evento contou com uma visita ao Boticas Parque, um dos projetos-âncora deste investimento.

 

O projeto do Boticas Parque, que abrange a área dos antigos Viveiros Florestais da Relva (com aproximadamente 60 hectares), contemplou a construção de infraestruturas e equipamentos de apoio, no sentido de tornar possível a gestão direta de habitats, visitas ao espaço, a sensibilização e o envolvimento dos cidadãos, assim como a divulgação, disseminação e comunicação dos resultados obtidos e a promoção, conservação e valorização deste património natural

 

 

Fonte: CCDRN