A Comissão Europeia emitiu, pela primeira vez, obrigações de investimento social no valor de 17 mil milhões de euros ao abrigo do Instrumento SURE da UE, com o objetivo de proteger o Emprego e manter as pessoas no mercado de trabalho.
A emissão incluiu dois tipos de obrigações, sendo que 10 mil milhões de euros deverão ser reembolsados em outubro de 2030 e 7 mil milhões de euros em 2040.
Os investidores manifestaram um grande interesse neste instrumento com notação elevada e a procura foi mais de 13 vezes superior à oferta, o que resultou em condições de preço favoráveis para as duas obrigações.
Os preços daquela que foi a maior emissão de obrigações de sempre pela Comissão revelaram-se atrativos, num início auspicioso para o Programa SURE.
As condições em que a Comissão contrai empréstimos são repercutidas diretamente em favor dos Estados-Membros que recebem empréstimos. Encontre AQUI mais pormenores sobre os preços da transação.
Nesta transação, a Comissão Europeia foi apoiada por cinco bancos («joint bookrunners»): Barclays (IRL), BNP Paribas, Deutsche Bank, Nomura e UniCredit.
Os fundos angariados serão transferidos para os Estados-Membros beneficiários sob a forma de empréstimos para os ajudar a cobrir os custos relacionados diretamente com o financiamento de regimes nacionais de redução de tempo de trabalho e medidas semelhantes em resposta à pandemia.
Neste contexto, a Comissão anunciou no início deste mês que iria emitir a totalidade das obrigações SURE UE, num montante máximo de 100 mil milhões de euros, sob a forma de obrigações de investimento social, tendo igualmente adotado um Quadro para as obrigações de investimento social avaliado de forma independente.
Saiba mais:
| Comunicado de imprensa técnico
| Quadro para as obrigações de investimento social
| Sítio Web «A UE como mutuário»
Fonte: Rep. CE Portugal