Projeto ‘Regenera’ aposta em terapias celulares veterinárias

Mai 3, 2021 | Sem categoria

O projeto ‘Regenera’, cofinanciado pelo Programa Operacional COMPETE 2020, desenvolveu tecnologia aplicada a terapias celulares para patologias musculoesqueléticas, de extrema relevância na saúde e bem-estar, medicina desportiva, humana e veterinária.

 

O que motivou os investigadores da Universidade do Porto foi o facto de que perto de um terço dos cavalos de corrida termina a sua jornada com uma lesão grave que, na maioria dos casos, nem uma cirurgia consegue resolver.

 

A investigação no âmbito do projeto ‘Regenera’ tem como foco o desenvolvimento de terapias celulares veterinárias, através de células estaminais. Isto surgiu após a constatação de que perto de um terço dos cavalos de corrida termina a sua jornada com uma lesão grave que, na maior parte dos casos, nem a cirurgia consegue resolver.

 

Partindo desse problema, a equipa de investigação começou a testar o uso de células estaminais e terapias celulares para promover a regeneração dos tecidos danificados, de modo a possibilitar uma cura mais rápida e eficiente, e permitindo que o cavalo volte a correr.

 

O projeto ‘Regenera’, promovido pelo ICBAS- Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto, foi cofinanciado pelo COMPETE 2020 no âmbito do SAICT – Sistema de Apoio à Investigação Científica e Tecnológica (Propriedade Intelectual), envolvendo um investimento elegível de cerca de 22 mil euros, o que resultou num incentivo FEDER de 18 mil euros.

 

O apoio do COMPETE 2020 na proteção nacional e internacional por patente de resultados de investigação da Universidade do Porto, tem permitido à Universidade realizar ações comerciais junto do setor empresarial e divulgar esses resultados a nível internacional de forma mais segura e assertiva.

 

Permite também à Universidade investir por mais tempo em processos de patente, o que possibilita a maturação tecnológica das invenções, a elaboração de propostas de valor mais sólidas e o aumento do poder negocial da Universidade, elevando o retorno económico para as empresas que tomem as tecnologias, para os/as inventores/as, para a U.Porto, o Estado Português e a União Europeia.

 

 

 

 

 

Fonte: Compete2020/UPorto