Projeto ‘siRNAGlau’ desenvolve tratamento inovador do glaucoma

Ago 2, 2021 | Sem categoria

Cofinanciado pelo Programa Operacional COMPETE 2020, o Projeto ‘siRNAGlau’ propõe uma nova terapia para o Glaucoma que visa controlar mais eficazmente a progressão da doença e evitar a subsequente perda de visão, com vantagens significativas sobre as atuais terapias.

 

O glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo e não tem cura. O aumento da pressão intraocular é considerado o principal fator de risco para desenvolver glaucoma e os tratamentos têm sido direcionados para o controlo da pressão intraocular. Contudo, os tratamentos existentes não previnem a progressão da doença numa percentagem elevada dos doentes, e por essa razão são necessários novos tratamentos mais eficazes.

 

Assim, controlar mais eficazmente a progressão do glaucoma, uma doença ocular inicialmente assintomática é o principal objetivo do projeto siRNAGlau, liderado pela Phyzat Biopharmaceuticals – uma startup fundada há 5 anos no Porto – à qual se juntaram investigadores do Centro de Investigação Farmacológica e Inovação Medicamentosa (MedInUP), do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) da Universidade do Porto, em consórcio com o Instituto de Investigação Clínica e Biomédica de Coimbra (iCBR).

 

No âmbito deste projeto, desenvolveram-se moléculas de siRNA, as quais têm um grande potencial para serem utilizadas no tratamento de glaucoma, pretendendo-se testar a eficácia de dois novos fármacos de siRNA na redução da pressão intraocular em modelos animais de glaucoma e na proteção das células ganglionares da retina, as células que formam o nervo ótico, e também na redução de processos neuroinflamatórios na retina.

 

O projeto contou com o apoio do COMPETE 2020, no âmbito do Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, na vertente em copromoção, envolvendo um investimento elegível de 740 mil euros, o que resultou num incentivo FEDER de 580 mil euros.

 

Saiba mais sobre o Projeto siRNAGlau.

 

 

Fonte: Compete2020