SmartOcean’ será o novo Parque de Ciência e Tecnologia do Mar em Peniche

Ago 7, 2019 | Sem categoria

Um Parque de Ciência e Tecnologia do Mar virado para o acolhimento de empresas na área da Investigação e da Economia do Mar vai ser construído em Peniche, num investimento superior a 3,5 milhões de euros, com o apoio do Programa Operacional MAR 2020.
 

Denominado ‘SmartOcean’, o Parque de Ciência e Tecnologia do Mar é “um projeto estruturante que promoverá a transferência de conhecimento para o tecido empresarial e a inovação de base tecnológica”, divulgou ontem o Instituto Politécnico de Leiria, promotor da iniciativa em parceria com a Câmara de Peniche, a Docapesca e o Biocant, um parque de biotecnologia em Cantanhede.
 

A infraestrutura tecnológica de acolhimento empresarial focada na economia do mar deverá começar a ser construída em 2020, numa zona com 1.500 metros quadrados, junto ao edifício CETEMARES, na zona central da cidade de Peniche.
 

O projeto foi desenhado para “servir de interface entre os sistemas empresarial e científico” e, segundo o Politécnico de Leiria, “será dotado de condições de excelência, em termos físicos e em equipamentos tecnológicos”.
 

Apresentado publicamente em Peniche, durante uma visita da Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, o projeto pretende, segundo o coordenador científico, Sérgio Leandro, “captar e reter talentos na região para a região”, estimulando a incubação de empresas no âmbito da aquacultura, biotecnologia, inovação alimentar, turismo costeiro e tecnologias de informação, comunicação e eletrónica (TICE).
 

“O mar não é só fonte de pescado e a economia do mar deve ser baseada no conhecimento e na inovação, com respeito pelos recursos limitados dos oceanos, numa estreita ligação à investigação e ao desenvolvimento socioeconómico”, explicou Sérgio Leandro, vincando o objetivo de, no futuro, o SmartOcean “contribuir para a mudança de paradigma empresarial das comunidades costeiras”.
 

O parque tecnológico representa um investimento superior a 3,5 milhões de euros, cofinanciado, através de fundos da União Europeia, pelo Programa Operacional MAR 2020 e de fundos próprios da associação que o irá gerir.

Dirigido a empreendedores, investigadores e empresários que ”pretendam tirar vantagem deste ecossistema de inovação”, o parque recebeu já manifestações de interesse de empresas como a Bitcliq (na área das tecnologia da informação comunicação e TICE), a SEAentia e a Flying Sharks (ambas na área da aquacultura), a I&D Food (inovação alimentar/biotecnologia), a Professional Fish Keepers (aquacultura ornamental), a Bluegrowth (consultoria), a Domatica (Internet das coisas), a Youseame (turismo náutico) e o Ocean Tech HUB.

 

 

Fonte: Diário de Leiria